
Foram 33 dias sem folgas – que não algumas horas, que aproveitei pra correr e tirar foto com a girafa.
Foram os mesmos problemas que vi nas outras duas copas que cobri, mas agora envolvendo um grupo diferente, em um veículo que nunca tinha feito essa cobertura.
Foram as mesmas saudades de casa e da família, correria pra fechar matéria, poucas horas de sono.
A novidade aqui foi o frio. De rachar.
E a bolinha que as seleções jogaram. Foi a mais frustrante em termos técnicos e táticos que cobri. Venceu o menos pior.
Também foi a de menos “sensação” de copa na rua. O povo foi amável, gentil, tal. Mas quando a África do Sul saiu na primeira fase, o bolo murchou. Depois, quando nenhuma das seleções mais tradicionais chegou, ficou mais morto ainda.
Mas também foi a mesma honra de ser designado para acompanhar de perto o evento mais envolvente e particular do mundo.
A mesma responsabilidade em escolher assuntos, montar reportagens com a ajuda de pouquíssima gente, além de coordenar o trabalho de colegas mais novos – e também mais velhos – do que eu.
E a mesma satisfação de sentir que fiz o meu melhor, explorando ao máximo o que era possível da estrutura – que eu mesmo ajudei a montar.
Espero que tenham gostado. Porque – também espero – foi a última.
Fazendo o que eu mesmo preguei, vamos abrir espaço pra quem tem novas idéias, mais gás, mais ânimo e ainda não teve a chance de estar numa Copa.
Ajudarei no que for possível, seja aqui na EBC ou em qualquer outro veículo.
Aqui ainda vão aparecer algumas matérias, que fiz durante a Copa e ainda serão exibidas.
Mas já curtindo a folga. Pego estrada hoje. Volto pra casa finalmente.
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