Cambistas de novo. Agora em português.

Já falei bastante de cambistas na Copa, né? É porque sao muitos. Aqui, um que nem carece de traduçao.

Matéria que foi ao ar no Repórter Brasil do sábado, véspera da final, que você vê aqui.

Mais sobre cambistas no ElefanteNews, você acha aqui.

PS: como meu laptop foi-se mesmo, corri ali e comprei um MAC. Estou gostando. Mas ainda apanho um pouco. Já aprendi a acentuar palavras, mas ainda nao sei onde fica o “til”. Assim que descobrir, corrijo tudo.

E acabou

Foram 33 dias sem folgas – que não algumas horas, que aproveitei pra correr e tirar foto com a girafa.

Foram os mesmos problemas que vi nas outras duas copas que cobri, mas agora envolvendo um grupo diferente, em um veículo que nunca tinha feito essa cobertura.

Foram as mesmas saudades de casa e da família, correria pra fechar matéria, poucas horas de sono.

A novidade aqui foi o frio. De rachar.

E a bolinha que as seleções jogaram. Foi a mais frustrante em termos técnicos e táticos que cobri. Venceu o menos pior.

Também foi a de menos “sensação” de copa na rua. O povo foi amável, gentil, tal. Mas quando a África do Sul saiu na primeira fase, o bolo murchou. Depois, quando nenhuma das seleções mais tradicionais chegou, ficou mais morto ainda.

Mas também foi a mesma honra de ser designado para acompanhar de perto o evento mais envolvente e particular do mundo.

A mesma responsabilidade em escolher assuntos, montar reportagens com a ajuda de pouquíssima gente, além de coordenar o trabalho de colegas mais novos – e também mais velhos – do que eu.

E a mesma satisfação de sentir que fiz o meu melhor, explorando ao máximo o que era possível da estrutura – que eu mesmo ajudei a montar.

Espero que tenham gostado. Porque – também espero – foi a última.

Fazendo o que eu mesmo preguei, vamos abrir espaço pra quem tem novas idéias, mais gás, mais ânimo e ainda não teve a chance de estar numa Copa.

Ajudarei no que for possível, seja aqui na EBC ou em qualquer outro veículo.

Aqui ainda vão aparecer algumas matérias, que fiz durante a Copa e ainda serão exibidas.

Mas já curtindo a folga. Pego estrada hoje. Volto pra casa finalmente.

A carteira voltou

Ligaram ontem lá da Casa Brasil dizendo que carteira, HD externo, passaporte e até o cachecol estavam lá.

O ladrão levou só o computador mesmo.

Mas… de noite, em frente ao estádio, sumiu o celular. OK, compro outro, certo. Mas aquela foto do lado da girafa, a outra com o Gullit… quem tira de novo?

Lembrei que a única outra vez que fui roubado foi no Champs Elisee, em 98, depois que o Brasil ganhou da Holanda.

Como aqui, passei a noite ao lado de policiais desesperados pra demostrar competência ao jornalista estrangeiro.

Não conseguiram. Nem lá nem cá.

Pelo menos aqui, alguém entregou de volta o que o ladrão não quis.