Nota publicada na Agência Brasil, nesta segunda-feira.
06/09/2010
Funcionários públicos sul-africanos suspendem greve por salários e benefícios
Eduardo Castro
Correspondente da EBC na África
Maputo (Moçambique) – Os servidores públicos da África do Sul decidiram suspender a greve que já durava quatro semanas. O anúncio feito feito hoje à tarde (6) em entrevista coletiva do grupo que negocia com o governo. Os mais de um milhão de funcionários que aderiram à paralisação vão retornar ao trabalho amanhã (7).
Segundo o presidente do Sindicato dos Professores, Thobile Ntola, muitos integrantes da categoria pediram a suspensão da greve, depois que o governo anunciou que não pagaria mais salário enquanto a greve continuasse.
Os sindicatos anunciaram que vão finalizar as discussões com o governo em três semanas. Eles querem 8,6% de reajuste nos salários e auxílio-moradia de mil rands (R$ 240). O governo sul-africano ofereceu 7,5 % de reajuste e benefício de 800 rands (cerca de R$ 190), depois de começar as negociações em 7% e 700 rands.
Embora o câmbio e o mercado de ações não tenham oscilado muito durante a greve, analistas econômicos estimam que a paralisação tenha custado 1 bilhão de rands por dia (R$ 240 milhões) para a economia sul-africana.
Edição: Antonio Arrais
Uma greve a menos então… Até que a oferta do governo sul-africano não ficou tão aquém do que eles pediam, não é mesmo? Embora daqui a gente não tenha idéia de uma série de fatores: custo da alimentação, do transporte, da moradia, etc…. podendo estar com uma opinião errada! Mas enfim, paralizações causam sempre grandes estragos! Abs.
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