Mandela faz hoje 93 anos.
Integrante da realeza de sua região, foi estudar e montou o primeiro escritório de advocacia comandado por negros na África do Sul (ele e Oliver Tambo – que hoje é o nome do aeroporto de Joanesburgo).
Africanista de princípio, foi moldando seu pensamento durante a luta contra a discriminação e o apartheid. No começo, defendia que os negros retomassem o país e expulsassem os brancos. Com o tempo, viu que isso o igualava com os racistas, e mudou de posição.
Passou 27 anos preso por lutar para simplesmente poder ser ele mesmo. Recusou a liberdade quando ela foi oferecida sob condições. Só saiu realmente livre, para pensar e agir. Eleito presidente, poderia massacrar quem o massacrou – mas não. Até contra a vontade de muitos de seus apoiadores, mostrou que o país ( e o mundo) é de todos.
Li sua autobiografia. Agora, estou lendo sua biografia escrita por um jornalista. Ele não é santo – cometeu erros, mudou de opinião, reviu o que havia dito, feito e escrito. Mas… mas.
A ONU consagra o 18 de julho a Nelson Mandela. Longa vida a quem deu a maior parte dela a uma causa. Que viva Nelson Mandela.
O Mandela até a assumir a Presidencia foi magistral,agora após a posse…e nao estou falando de revanchismo,e sim da realidade ululante que persiste até hoje na Afr.do Sul.
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Qual seria o outro caminho? Como se reverte 500 anos em 5? É certo que “quem tem fome tem pressa”, mas o começo era fazer nascer confiança: nele, no governo deles, no mercado, de um no outro. Serão muitos anos antes da “realidade ululante” mudar – a não ser que haja ruptura.
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Falou tudo: “Longa vida a quem deu a maior parte dela a uma causa. Que viva Nelson Mandela.”
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