São 18 horas e acabo de voltar da rua com tranquilidade. Fui até a Matola. Muita polícia na estrada e no pedágio – aqui chamado de portagem.
Havia restos de bloqueios – pneus queimados principalmente – em todo o trajeto. Mas pareciam ser de ontem.
Parte do comércio abriu de manhã e não trabalhou depois do almoço. Chapas (as vans) estavam na rua em número menor que o habitual. Mas, ao menos, algumas estavam por aí.
Conheço gente – vários – que finalmente acham que vão pra casa hoje, depois de três dias e duas noites sem ver os filhos ou dormir na própria cama.
Gente que, aliás, ouviu no chapa quem colocasse em dúvida a validade da greve. Houve bate-boca quando o assunto surgiu, porque também tinha quem achasse que devia era continuar.
A FRELIMO faria uma marcha para limpar as ruas de Hulene, mas acabou não precisando.
O partido do governo reuniu cabeças coroadas hoje.
Vamos ver.