A reportagem de Selma Marivate sobre os rastafaris em Moçambique recebeu o prêmio CNN Africa Multichoice na categoria “notícias gerais em português”.
No ano passado, o repórter Sérgio Sitóe já havia sido selecionado para a final. Neste ano, o trabalho da Selma foi reconhecido pelo juri final.
Reconhecimento ao talento e esforço dela, do Departamento de Informação da TV Miramar (que, não por acaso, é ela que dirige), e também ao jornalismo moçambicano – e, em especial, o de televisão.
Em quatro meses aqui, tenho aprendido muito. É uma troca rica e interessante. Estou permanentemente revendo meus conceitos, tendo que pensar antes de sugerir ou fazer coisas que, no Brasil, eu tomava por certas sempre. Enfrento dificuldades aqui que me ajudam a criar saídas, pensar em alternativas. Cansa, mas é muito bom.
Ao mesmo tempo, acho que consigo ajudar à turma de cá a descobrir coisas novas, tentar novos caminhos, pensar de um outro jeito, entender como funciona a nossa máquina de fazer televisão. Aqui vê-se muito TV do Brasil, mas fala-se pouco sobre ela.
Sempre digo a eles que a minha idéia não é ensinar nada a ninguém. Mas sim mostrar uma experiência. Nada é para ser copiado, mas para ser conhecido, e só adaptado se fizer sentido.
Afinal, como o prêmio comprova, a moçada sabe o que faz.
A peça premiada tem uma hora – é um episódio do programa Contacto Directo, de reportagens especiais.
Logo, logo coloco aqui.